As (in)tolerâncias de ontem e hoje
Jonathan André da Silva Xavier[1]
Resumo: O presente ensaio pretende, de modo sucinto,
refletir sobre como a intolerância cristã na atualidade está inserida no quadro
de uma longa tradição na formação do tecido social brasileiro. Para isto,
consideraremos a formação da América portuguesa colonial como uma possível
chave explicativa nesta relação entre o passado e o presente.
Palavras-chave: extremismo religioso;
fundamentalismo cristão; religiosidade; política.
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8:32)
A epígrafe que compõe o início
deste texto é um versículo do livro sagrado dos cristãos. Mas também foi um dos
lemas da campanha política do atual presidente da República do Brasil, Jair
Messias Bolsonaro (eleito pelo PSL, atualmente sem filiação partidária). Lida
num contexto mais amplo e completo, o mesmo capítulo 8 e os versículos que
integram esta passagem bíblica, percebemos que o símbolo máximo do cristianismo
– Jesus Cristo – estava conversando especificamente sobre o perdão em tal
texto. Além disso, a frase ultranacionalista com tom religioso “Brasil acima de
tudo, deus acima de todos” também remete ao cristianismo e faz parte do slogan
do governo federal eleito em 2018.
Longe
de nós realizarmos uma reflexão teológica aqui. Nos faltam instrumentos de
análise para tal intento. Contudo, existe um antigo ditado que nos mais
acalorados debates é evocado: “religião, política e futebol não se discutem”.
Grande equívoco. Se existem duas práticas que andam lado a lado na experiência
histórica são a religiosidade e os sistemas políticos, em diferentes espaços e
temporalidades. Tanto que a separação entre os dois campos é recente, após o
crescimento da racionalidade científica nas sociedades liberais.
Esta
separação entre política e religião se encontra até a segunda página (para usar
outro ditado popular). Ou melhor, até a segunda linha. A efetivação de um
Estado Laico no Brasil, previsto pela primeira vez na Constituição republicana
de 1891, tornou-se uma utopia, que nos tempos presentes de nossa sociedade parece
estar cada vez mais longe de ser alcançada, mesmo garantida pela Constituição
cidadã de 1988. Há um abismo entre a legislação vigente e as práticas sociais[2].
Contudo,
o objetivo deste ensaio não é realizar uma análise entre os processos legais e as
práticas sociais, mas sim refletir sobre o vertiginoso crescimento nos últimos
anos de práticas e discursos baseados na intolerância religiosa em nossa
sociedade, apoiados pela conhecida bancada “BBB” (Bala, Boi e Bíblia, para
referir-se aos defensores do armamentismo, do agronegócio e dos religiosos
extremistas, respectivamente) bem como dos árduos partidários do
ultranacionalismo.[3]
Estas bancadas são favoráveis ao instrumentos que tornaram possíveis as
condições econômicas e político-institucionais da ascensão da extrema-direita
no Brasil e no mundo.[4]
A
ideia de tolerância (ou intolerância), aqui, dialoga com as formulações de
Stuart Schwartz. Em sua obra, cada um na sua lei, este brasilianista aventou
a hipótese de uma tolerância religiosa na América portuguesa colonial.
Analisando o espaço ibero-americano, Schwartz buscou manifestações tolerantes
no seio de uma sociedade colonial composta pela diversidade étnico-cultural.
Contudo, este historiador reconhece a intolerância no plano institucional
ibérico.[5] As
esferas entre o campo religioso e político de atuação ainda não estavam bem
definidas. Desse modo, a ideia de confessionalização religiosa também é
importante para compreendermos a tolerância e a intolerância.
A
confessionalização pode ser entendida, na primeira modernidade, como as ações
favoráveis entre o Estado e a Igreja, os agentes e as instituições religiosas colaborando
com as instituições estatais e vice-versa. O controle e a repressão das Igreja
e das novas Igrejas cristãs ocidentais que surgiram a partir do século XVI
buscaram a homogeneização religiosa no reino, ou seja, uma confessionalização
estatal.[6]
Um dos grandes intentos da obra
de Schwartz foi pensar a tolerância a partir da de baixo para cima, em procurar
entre os membros comuns da sociedade ibérica atitudes que demonstram um
tolerantismo frente às religiões dissidentes da confessionalização oficial.[7]
Com um lapso temporal de cerca de quatro séculos e inúmeras transformações ao
longo do tempo, os dias atuais da sociedade contemporânea brasileira parece
agir de forma antônima a encontrada por Schwartz na formação da América
portuguesa, ou seja, a estrutura oficial afirma ser laica, defendendo uma
tolerância religiosa, mas uma significativa parcela social age de forma
intolerante, perseguindo diversos grupos não-cristãos e ocupando os espaços
democráticos. Ao ocupar os cargos legislativos e executivos, seus espaços de
ação está em consonância com a intolerância social pessoal de alguns indivíduos
e seus séquitas.
Para
tentar alcançarmos o objetivo desta reflexão, voltaremos a análise ao passado, precisamente
para a formação da sociedade colonial da América portuguesa. Como nos adverte
Marc Bloch e tantos outros historiadores e historiadoras, o maior erro que se
pode cometer no ofício historiográfico é o anacronismo, ou seja, analisar o
passado com os conceitos do presente[8].
Não queremos apenas trazer alguns termos historiográficos e relacioná-los com o
passado e a contemporaneidade, mas sim refletir sobre o resgate de discursos e
práticas que
estão sendo vivenciadas e estão em maior evidência no tempo presente com a
expansão do nacionalismo de extrema-direita, sob o nome de Bolsonarismo
no Brasil.
Este
fenômeno bolsonarista, em uma curta duração[9],
se iniciou antes mesmo da eleição daquele que nomeou e deu voz à
extrema-direita nos trópicos. Em 2016, nas eleições municipais logo após o
processo que destituiu Dilma Rousseff da presidência sob a alegação de
“pedaladas fiscais”, tivemos no município do Rio de Janeiro a vitória no pleito
eleitoral de Marcelo Crivella (Republicanos), líder de uma das igrejas símbolos
do neopentecostalismo no Brasil. Sua corrida eleitoral e o resultado das urnas
pôde nos indicar um retrato do exercício de cidadania política após as
manifestações de 2013.
Dentre as considerações observadas
pelo cientista político Maurício Santoro, na cobertura do segundo turno das
eleições municipais de 2016 no veículo El País, destaca-se que os votos nulos,
brancos e abstenções superaram o número de votos do candidato mais votado. Este
fenômeno não foi apenas observado no pleito eleitoral no município do Rio de
Janeiro, mas também em São Paulo, que elegeu João Doria, e Rio Grande do Sul
que elegeu Nelson Marchezan Júnior.[10]
Em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro, também se observou
o mesmo fenômeno com a eleição de Washington Reis.[11]
Retornando ao pleito eleitoral de
Crivella, no decorrer de sua campanha, um discurso extremista foi adotado,
associado ao desrespeito do debate político liberal no Brasil contemporâneo,
principalmente na Nova República (1985-dias atuais). Por exemplo, o
atual prefeito do Rio de Janeiro não esteve presente a entrevistas e sabatinas
de campanha proposta pelos veículos de comunicação das Organizações Globo.[12]
Além disso, a profunda ligação entre a igreja liderada por Crivella e seu
mentor religioso, Edir Macedo, em conjunto com a prefeitura do Rio de Janeiro
foi a tônica do mandato entre os anos de 2016-2020.[13]
Redigimos este ensaio durante
outra crise política no governo da prefeitura sob mandato de Crivella em 2020.
O mesmo está sob forte suspeita de empregar funcionários públicos para impedir
a realização de reportagens críticas ao atendimento nos hospitais controlados
pelo município do Rio de Janeiro.[14]
As reportagens eram realizadas justamente pelo veículo de comunicação que a
referida gestão municipal mais entrou em choque durante seu mandato: as organizações
Globo.
Contudo, abordar o governo
Crivella significa analisar a face mais fiel ao Bolsonarismo. As
eleições estaduais e federal de 2018 representou a vitória deste nacionalismo
de extrema-direita no Brasil, nas urnas. Transcorridos quase dois anos de
mandato, vemos que a corrida eleitoral, as plataformas político-econômicas e as
práticas após a vitória no pleito eleitoral de Jair Bolsonaro e Crivella possuem
pontos de ligação. A eleição por um partido pequeno e com pouca tradição no
sistema democrático (Republicanos de Crivella e PSL de Bolsonaro), o desprezo
pela imprensa – representados pelos recentes casos do cerceamento das
reportagens nos hospitais do município do Rio de Janeiro, citado logo acima, e
as ameaças de agressão às jornalistas e ao jornalismo -, além do
ultraliberalismo econômico, bem como a utilização de ferramentas tecnológicas
para o emprego de Fake News.[15]
Só que o município do Rio de
Janeiro governado por Crivella e o Brasil presidido por Jair Bolsonaro, nas
últimas semanas, assistiram a operação policial denominada “Lucas 12” e a revelação
das investigações do assassinato do pastor Anderson do Carmo. O mesmo foi
executado e as suspeitas recaem sobre sua esposa, a deputada federal eleita
pelo Rio de Janeiro, Flordelis (PSD). A base de apoio no pleito eleitoral de
2018 desta deputada foram as mesmas de Crivella, Bolsonaro e, também, Wilson
Witzel (PSC) – governador sob investigação de desvios de recursos durante a
pandemia do Covid-19 e, atualmente, afastado para julgamento de processo de
Impeachment.
Retornamos aqui ao
fundamentalismo religioso de Flordelis, Crivella, Witzel, Bolsonaro, entre
outros e outras que poderiam ser mencionados(as) aqui. Dialogando com o
professor Daniel Aarão Reis, ao abordar alguns aspectos do fenômeno
bolsonarista, o mesmo insere este extremismo cristão como processo de uma
tradição social brasileira[16].
Estas tradições fundamentalistas estão inseridas na longa duração, de modo
estrutural na sociedade brasileira.[17]
Basta
direcionarmos nossa análise para a formação da sociedade colonial da América
portuguesa. Lilia Schwarcz discorre sobre a fundação autoritária de nossa
sociedade, baseada na violência e hierarquização de raça e gênero e de um
patriarcalismo que se constituiu nos engenhos de açúcar que foram instalados no
litoral da América lusa[18].
Desse modo, uma hierarquização entre livres e escravizados, dominadores e
dominados, cuja a violência – mas não apenas ela - está no centro da órbita de
tal dominação, impõe gradualmente aos conquistados as instituições daqueles que
estão no topo desta hierarquia social.[19]
Uma destas instituições foi o catolicismo, aos quais seus braços clericais
através da Companhia de Jesus e das visitações inquisitoriais[20]
buscou uma conversão forçada da população originária da América[21]
e, também, dos escravizados retirados forçadamente da África. Também teve como objetivo a ortodoxia
católica na colônia.
As
análises aqui apresentadas fazem parte de uma reflexão inicial. Na
contemporaneidade, no seio deste discurso fundamentalista e intolerante, há uma
negação do trabalho e do ofício do(a) historiador(a). A velha ideia, tão
difundida no senso comum – seja mal intencionada ou não – de uma sociedade
harmônica brasileira, baseada na ideia da “democracia racial” de Gilberto
Freyre, pode ser datada como um projeto político do Estado Novo Varguistas
(1937-1945) e seu projeto nacionalista, mas que ao longo do processo histórico ganhou
profundas raízes com a ditadura empresarial-militar iniciada em 1964 (ambas
ditaduras apoiadas pelos setores conservadores do catolicismo no Brasil). Logo,
negar o passado e sua análise, consequentemente é negligenciar deliberadamente
a violência e os fatores que contribuíram para a formação de uma sociedade tão
desigual em gênero, raça e classe.
Assim
sendo, mesmo fazendo parte de uma reflexão preliminar, é importante visitarmos
as análises sobre a sociedade da América lusa. Pois, assim podemos melhor
analisar os atuais setores reacionários, que anseiam pelo retorno de uma maior
e intensa participação religiosa na política, como por exemplo a
fundamentalista Sara Giromini – que autointitula-se de Sara Winter, em
referência a uma militante nazista durante a Segunda Guerra Mundial – que
esteve à frente de palestras sobre “fé e política” em uma instituição católica
um ano antes da eleição presidencial de2018[22].
Podemos
assim inferir a seguinte hipótese: violência e o extremismo cristão fazem parte
de elementos constitutivos entre si e remontam a uma tradição de longa duração
na sociedade brasileira. Tornou-se uma peça estrutural. Assim, tendo em vista
estes elementos, podemos melhor analisar socialmente os motivos que levaram o
assassinato do pastor Anderson do Carmo, além das violências cotidianas como os
ataques aos terreiros umbandistas e candomblecistas – ataques estes também com
elementos racistas -, a negativação à tradição de distribuição e consumo de
doces a São Cosme e São Damião, tão pertencente aos subúrbios carioca e ao
sincretismo religioso no Brasil, entre outras práticas. Também podemos melhor
compreender uma lógica na associação da bancada armamentista e a bancada
religiosa que apoiaram – e apoiam – Crivella, Witzel e Bolsonaro, eleitos
representes dos poderes executivos do munícipio do Rio de Janeiro, do mesmo
Estado e do governo federal, respectivamente. Como o próprio termo afirma,
representantes políticos de uma parcela da mesma sociedade.
É
evidente que não podemos, de forma alguma, efetivar generalizações aos campos
católicos e protestantes tanto no passado como no presente. Assim como houveram
freis e bispos que lutaram contra o autoritarismo ditatorial inaugurado pelos
militares em1964 como Frei Tito, temos hoje o Pastor Henrique Vieira, que se
coloca no campo do progressismo social[23].
Contudo, a escalada do nacionalismo de extrema-direita e a vertente intolerante
e fundamentalista do cristianismo se apoiam numa longa tradição estrutural do
Brasil, o que faz com que lideres religiosos - como o Pastor Everaldo e seus
séquitas do Partido Social Cristão (PSC) - formem a base política e social do bolsonarismo, que tem um
pilar fundamental para sua ascensão: a violência.
Referências Bibliográficas:
BLOCH, Marc. Apologia
da História ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001.;
MONTEIRO, John Manuel. Negros da
terra: índios e bandeirantes na origem de São Paulo. Companhia das Letras,
1994.
PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Índios livres
e índios escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial
(séculos XVI a XVIII). In CUNHA, Manoela Carneiro da (org.). História dos
Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
PROST, Antoine. Doze
lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.
REINHARD, Wofgang.
Reformation, Counter-Reformation, and the Early Modern State: A Reassessment.
In.: LUEBKE, David M. (org.) The Couhter-Reformation: the essential
readings. Blackwell Publishing: New Jersey, 1999
REIS, Daniel,
Aarão Reis. Notas para a compreensão do bolsonarismo. Estudos
Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 46, n. 1, p. 1-11, jan.-abr. 20.
SCHWARCZ, Lilia Moritz.Sobre o
autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SCHWARTZ, Stuart
B. Cada um na sua lei: tolerância religiosa e salvação no mundo atlântico
ibérico. São Paulo: Companhia das Letras; Bauru: Edusc, 2009.
SCHWARTZ, Stuart. Segredos
Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Companhia
das Letras, 1988.
VAINFAS, Ronaldo. Trópico
dos pecados: moralidade, sexualidade e inquisição no Brasil. Rio de
Janeiro: Campus, 1988.
[1] Mestrando no Programa de
Pós-Graduação em História pela UFRRJ, na linha de pesquisa em Relações de
Poder, Linguagens e História Intelectual.
[2] A atual Constituição brasileira
prevê no Artigo 19, I: “. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração
de interesse público;”. Porém, no preâmbulo da mesma, afirma-se a promulgação
da mesma sob a proteção de Deus [dos cristãos].
[3] Um importante retrato realizado
sobre a referida extrema-direita foi realizado após o pleito eleitoral de 2018
pelo jornal DW. Disponível em:
<https://www.dw.com/pt-br/a-nova-cara-das-bancadas-do-boi-da-bala-e-da-b%C3%ADblia/a-45838451>
Acesso em: 31/08/2020.
[4] Para uma melhor anatomia das
condições econômicas, políticas, sociais e institucionais do crescimento do
bolsonarismo no Brasil e no mundo. Cf. REIS, Daniel, Aarão Reis. Notas para a
compreensão do bolsonarismo. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v.
46, n. 1, p. 1-11, jan.-abr. 20.
[5] SCHWARTZ, Stuart B. Cada um na
sua lei: tolerância religiosa e salvação no mundo atlântico ibérico. São
Paulo: Companhia das Letras; Bauru: Edusc, 2009.
[6] REINHARD, Wofgang. Reformation, Counter-Reformation,
and the Early Modern State: A Reassessment. In.: LUEBKE, David M. (org.) The
Couhter-Reformation: the essential readings. Blackwell Publishing: New
Jersey, 1999.
[7] SCHWARTZ, Stuart B. Cada um na
sua lei: tolerância religiosa e salvação no mundo atlântico ibérico. São
Paulo: Companhia das Letras; Bauru: Edusc, 2009, 15-33.
[8] Caso melhor queira estudar como
os(as) historiadores(as) estudam o passado, Cf. BLOCH, Marc. Apologia da
História ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001.; PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2008.
[9] O termo faz
menção às durações de Braudel, a saber: a longa, média e curta durações.
[10] Resultados nas eleições municipais
das capitais brasileiras e maiores cidades em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/30/politica/1477828986_733732.html>.
Acesso em: 31/08/2020
[11] Sobre o resultado das eleições no
município de Duque de Caxias, Cf.:<http://g1.globo.com/rj/rio-de-jan/eiro/eleicoes/2016/apuracao/duque-de-caxias.html>.
Acesso em 31/08/2020.
[12] A plataforma eleitoral de campanha
do segundo turno de Crivella está noticiado na seguinte reportagem:
<http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/eleicoes/2016/noticia/2016/10/marcelo-crivella-do-prb-e-eleito-prefeito-do-rio.html>.
Acesso em 31/08/2020.
[13] Entre os casos de favorecimento da
Igreja Universal na Prefeitura do Rio de Janeiro no mandato de Crivella, temos
o exemplo do caso “Fala com a Márcia”. Sobre os sucessivos pedidos de
impeachment de Crivella, Cf.:
<https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48763210>. Acesso em 31/08/2020.
Sobre o caso dos tomógrafos do SUS municipal instalados na Igreja Universal,
Cf.: <https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/05/13/juiza-proibe-crivella-de-instalar-tomografo-em-templo-da-universal.htm>.
Acesso em 31/08/2020.
[14] Sobre esta denúncia, Cf.:
<https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/31/guardioes-de-crivella-funcionarios-da-prefeitura-fazem-plantao-na-porta-de-hospitais-para-atrapalhar-reportagens-sobre-a-saude-do-rio.ghtml>
Acesso em 31/08/2020.
[15] Sobre os contextos internacionais
que possibilitaram a ascensão do referido bolsonarismo. Cf.: REIS, Daniel
Aarão. Ibidem, p 2-3.
[16] REIS, Daniel Aarão. Ibidem, p. 4-5.
[17] Sobre os aspectos autoritários na
sociedade brasileira, Cf.: SCHWARCZ,
Lilia Moritz.Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das
Letras, 2019.
[18] Ibidem,
[19] A obra de Stuart Schwartz reflete
bem a importância da sociedade que girou em torno dos Engenhos de açúcar. Cf.:
SCHWARTZ, Stuart. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade
colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
[20] Cf. VAINFAS, Ronaldo. Trópico
dos pecados: moralidade, sexualidade e inquisição no Brasil. Rio de
Janeiro: Campus, 1988.
[21] Sobre as chamadas “guerras justas”
que tornou possível a escravização da população indígena na América portuguesa,
cf. PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Índios livres e índios escravos: os princípios da
legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII). In CUNHA,
Manoela Carneiro da (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 1992. Uma obra fundamental para a compreensão da relação entre
colonizadores paulistas e indígenas é de autoria de John Monteiro, cf.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes na origem de
São Paulo. Companhia das Letras, 1994.
[22] Sobre o referido evento da
instituição Canção Nova, cf. <https://noticias.cancaonova.com/brasil/esportes-e-bate-papos-sobre-politica-fe-e-liberdade-antecedem-phn-2017/>.
Acesso em 05/09/2020.
[23] https://odia.ig.com.br/colunas/informe-do-dia/2020/07/5962511-pastor-henrique-vieira---a-religiao-e-um-atraso-quando-tomada-por-extremismo.html.
Acesso em 08/09/2020.

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